quinta-feira, junho 15, 2006

Não conseguia dormir, zanzei pela cozinha, sala, banheiro, pensando surgir alguma idéia do que fazer pra vir o sono ou simplesmente algo que me interessasse a ponto de deixar a intenção de voltar pra cama. Tomei vinho e comi uma maçã, mijei ainda bebendo, na sala procurei o controle remoto e me acomodei no sofá, um filme qualquer na tv. Devia ter passado algum tempo quando notei que da tv saíam uns sussurros de mulher, tetas muito grandes pendiam e balançavam, um velho metendo numa adolescente feia. O velho com uma das mãos buscava um dos bicos, a adolescente feia com cara de dor, de quatro; como não peguei o início, e o ângulo era ingrato, eu não sabia onde ela tomava. Uma produção tosca, mas tinha prendido minha atenção. Porque o frio tivesse intensificado, voltei ao quarto pra roubar o cobertor; só quando levantei do sofá percebi meu pau duro, saindo pelo samba-canção, fui na sacada, o pau saído. Me estirei, uma espécie de alongamento, e na seqüência voltei ao quarto, vi minha mulher na cama, toda coberta, pleno silêncio, e continuava a ouvir a adolescente gemendo na tv na sala, deitei. Seu corpo estava quente, um convite pra deixar a tv de lado, um perfume excitante nos cabelos; eu disse baixinho na orelha te amo, e cri no que disse como há tempos não fazia, e busquei o peito por baixo do pijama, lembrando o velho pegando o bico da adolescente feia. Dormindo minha mulher teve a reação de sempre, resmungou um arshligflit zafgt e repeliu minha mão fria. Abracei-a forte, beijando o pescoço, a bochecha, quase os lábios. Virei-a de barriga para cima, deitei nela, lambi a boca. Está quente já, minha mão está quente agora, pensei, e voltei a buscar o seio. Tirei meu samba-canção e mergulhei nas cobertas margendo aquele corpo quente, de cheiro de creme, até os pés. Mordi e lambi de leve os dedos e tornozelos e vim subindo respirando a perna até chegar no centro. Boceta!, eu sussurrei pra boceta, como quem chama outro pra saber se acordado, não era assim, a boceta não fala assim. Acariciei as coxas e segurei firme a cintura da calça do moletom, comecei a puxar devagarzinho, e ouvi minha mulher resmungar de novo aquilo indecifrável, como eu não podia entender, não podia parar, ri de novo, mas não sozinho, ri pra boceta, talvez ela tenha rido também. Só revelando-a pra saber! Parei de puxar a calça assim que a calcinha apareceu, cheirei bem perto, um pentelho muito comprido e preto despontava através da calcinha de algodão, endureci mais que antes.