sábado, setembro 16, 2006

Referências

Em busca da Verdade, a Modernidade cunhou especialistas para fazer frente ao saber divino. Uma minoria bem letrada (elitista nalguns casos) que, a princípio, debruçar-se-ia sobre a complexidade do mundo para a seguir devolver respostas e saídas aos problemas cotidianos. Hoje, ao que parece, os especialistas têm um forte papel entre nós. Doenças? Vá ao médico. Informações, procure os jornalistas. Dinheiro, conversem com economistas ou psicólogos... Há especialistas em todas as áreas. Eles conquistaram espaço, nós acreditamos no que dizem. Se não o fizermos, em quem iremos crer? Santos de novo? Rondando a net à procura de informações sobre candidatos, encontrei algo interessante: a intelectualidade está em apuros. Na verdade, em apuros estamos nós, a plebe analfa. Aqueles que, em tese, poderiam dar-nos dicas sobre o que atentar a cada candidato, esclarecer que programa se mostra melhor ao País, estão em conflito. Há gente (grande) defendendo os 3 candidatos. Daí as dúvidas:

a) Os três seriam igualmente bons (ou ruins!)? Ao eleitor caberia apenas um exame de gosto?

b) Os intelectuais são corruptos? Aceitaram propina para defender os candidatos?

c) É tudo uma questão de ponto de vista, tudo é muito relativo?

d) O mundo mudou, os extremos se transformaram numa massa insdistinta, esquerda, direita, cima, baixo é tudo muito parecido?


Vote Heloísa Helena
“Chomsky, Loach e outros intelectuais apóiam Heloísa Helena”
Vote Lula
“Um manifesto de intelectuais pró-Lula”
Vote Alckmin
“Os intelectuais em campanha”